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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Prazo para planos estaduais de Controle de Poluição Veicular termina em junho

Todos os estados da Federação e o Distrito Federal tem até o dia 30 de junho, próxima quinta-feira, para
entregarem os Planos de Controle de Poluição Veicular (PCPVs) aos conselhos estaduais de meio ambiente.
O prazo foi estabelecido pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). O Plano já sofreu
adiamento de seis meses com a aprovação da Resolução 426, em 2010.
A partir do documento, que será avaliado pelos conselhos estaduais de meio ambiente, os estados terão
autonomia para decidir sobre medidas a serem tomadas para redução de gases que saem do escapamento
de carros, motos, ônibus e caminhões. Os estados podem optar por não adotar programas de Inspeção e
Manutenção de Veículos em Uso, mas a elaboração do plano é obrigatória e requer que o estado faça antes
um inventário de suas emissões veiculares.
Os estados que descumprirem a Resolução Conama 418, que norma sobre os PCPVs, poderão ser acionados na Justiça.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) o objetivo da norma é a melhoria da qualidade do ar pelocontrole de emissões relativas a fontes móveis, como carros, caminhões e motocicletas, que têm apresentado expressivo crescimento nos últimos anos. Ou seja, diminuir a presença de poluentes como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx), de enxofre (SOx), material particulado (MP), aldeídos (R-CHO) e dióxido de carbono (CO2, esse não é considerado poluente, mas de efeito estufa) na atmosfera.
Assim como a maioria dos problemas ambientais, a poluição atmosférica tem uma série de efeitos, tais como:
contaminação do solo e formação de chuva ácida, danos a vegetação natural e colheita, além de danos a
saúde das pessoas.

Os estados poderão decidir também sobre restringir áreas de circulação aos veículos, rodízios de carros de
acordo com as placas ou horários especiais.Para o usuário de veículos, a orientação é acompanhar a implantação dos programas em seus estados, já que os veículos serão submetidos à fiscalização e licenciamento de poluentes.
Bom exemplo vindo do Rio de Janeiro
Com uma frota de 20.500 ônibus, distribuídos entre 212 empresas operadoras, que transportam nove milhões
de pessoas diariamente, o Rio de Janeiro é um dos estados que atende às determinações do Ministério do
Meio Ambiente (MMA) e do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) para o controle da poluição
veicular.
O Rio criou o programa Selo Verde, fruto de uma parceria entre o governo do estado e a Federação das
Empresas de Transporte de Passageiros (Fetransport). O selo atesta, por meio de adesivo colocado voluntariamente nos veículos, sobre o atendimento dos padrões de controle de emissão de gases poluentes.
Por enquanto, a poluição só é controlada na etapa de licenciamento pelo estado do Rio de Janeiro e pelo
município de São Paulo. A data limite para que as demais unidades da federação façam a opção pelo sistema
e tenham suas estruturas de controle das emissões montadas e funcionando vai até 25 de abril de 2012.

sábado, 4 de junho de 2011

Inspeção Veicular Gratuita e Posto de Entrega Voluntária

PARCEIRIA COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

Na Semana do Meio Ambiente de Araçatuba, de 05/06/2011 a 11/06/2011, nós, do Uni Auto Posto (@uniautoposto) daremos seguimento nas diversas ações sustentáveis praticadas desde a abertura.
Em parceria com a ONG POLUIÇÃO ZERO e a PORTO SEGUROS, brindaremos Araçatuba com projetos incríveis e pela primeira vez  executados.
No dia 05/06, domingo, o Uni Auto Posto será permanentemente o local onde toda a população poderá fazer a entrega de óleo de cozinha usado, lixos eletrônicos, como peças de computador que iriam para o lixo, pilhas, baterias e todos os outros lixos que agridam o meio ambiente, até mesmo os recicláveis.
Em um local privilegiado e de fácil acesso em Araçatuba, o Posto será um Ponto de Coleta, onde todo material entregue pelos cidadãos será repassado para a ONG que levantará fundos para projetos sociais como educação ambiental em escolas públicas e desenvolver oficinas de reciclagem.

 Outro parceiro que muito nos orgulha, é a Porto Seguros; Durante seis dias, com início no dia 06/06, das 09h às 11h, faremos a Inspeção Veicular gratuitamente para todos os veículos que antes deverão retirar no próprio Posto um “Vale” que dará direito ao serviço.
Essa Inspeção em algumas cidades do Brasil, como São Paulo, já é obrigatória, só ocorre com pagamento de taxas e quando não realizada o veículo pode ser multado.
Serão realizados:
·         Diagnóstico de emissão de poluentes atmosféricos;
·         Revisão de luzes, óleo de motor e filtros;
·         Diagnóstico do sistema de freios e suspensão;
·         Diagnóstico de bateria e alternador.


Uni Auto Posto: Completo para você e seu carro. Sempre pertinho de você!


Equipe Uni Auto Posto

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Poluição em São Paulo: uma abordagem sobre saúde e sustentabilidade

O programa Cidades e Soluções, da Globo News, realizou uma série de dois programas para refletir a poluição em ambientes urbanos. Será que questões como saúde e poluição são levadas em conta nos projetos urbanísticos e de transporte público da cidade de São Paulo?

O programa Cidades e Soluções, apresentando por André Trigueiro na Globo News, é muito interessante para as pessoas interessadas em compreender melhor as questões que envolvem sustentabilidade no seu sentido mais geral. Aqui, quero dizer como paradigma para entender as atividades humanas como inseridas em ambientes que possuem certas dinâmicas econômicas e sociais que devem ser compreendidas, refletidas e alteradas com o objetivo final de propor diagnósticos mais interessantes e saudáveis de qualidade de vida.

Os últimos programas falaram da poluição em ambientes urbanos (especificamente em São Paulo) e dos efeitos adversos na saúde, como problemas respiratórios, arritmia cardíaca, principalmente causados por materiais particulados em suspensão e da emissão de poluentes importantes, como o monóxido de carbono. Veja os dois episódios da série aqui.

O programa teve sucesso em introduzir melhor a questão da saúde como fundamental para discutir sustentabilidade nas cidades brasileiras. Isto porque, de forma contundente, ilustra os efeitos adversos da poluição e da falta de planejamento. Problema de poluição, principalmente nas cidades do Brasil, não é causado pela urbanização excessiva e sim pela falta de planejamento. Urbanização também inclui áreas verdes que, além das funções principais de oferecer um espaço de encontro para a população e para atividades culturais, também serve como campo de drenagem de água de chuva. Urbanização também inclui a utilização inteligente do espaço, para que as pessoas desloquem-se com inteligência pela malha urbana e evitem o ir-e-vir desnecessário. E, claro, transporte inteligente, público e barato!

São Paulo sofreu um inchaço durante o século XX cujas pendências ainda são evidentes nos dias de hoje. Um cidade como essa com poucas linhas de metrô e transporte público rodoviário e ineficiente, causa poluição, acumula poluição e mata as pessoas sim. Os efeitos são causados em médio e longo prazo, mas causam doenças de natureza respiratória, como foi abordado pelo grupo de pesquisadores do Laboratório de Poluição Atmosférica da USP, liderado pelo Professor Paulo Saldiva, que utilizou o apresentador André Trigueiro como cobaia para as medições.

Os estudos destes pesquisadores e publicações como do Instituto Saúde e Sustentabilidade evidenciam as necessidades e contextualizam os problemas nas situações presentes e ainda convencem com seus prognósticos terríveis, caso a cidade insista no caminho errado de agora. Meu modo de pensar é que autoridades governamentais e empresários, no Brasil, devem internalizar com mais seriedade quesitos de saúde e bem estar nos projetos urbanísticos e de desenvolvimento. Uma solução eficiente, no transporte público, é aquela que beneficia os usuários (acesso a centros culturais, às regiões centrais e periféricas, etc.) reduz a poluição no ambiente e tenha manutenção eficiente. É isso que o cidadão espera. Muitas são as dificuldades, é evidente. Mas a necessidade de infra-estrutura deveria passar por cima de lobbys de empresas automobilísticas e de interesses particulares (os "diferenciados" de Higienópolis), com sanções governamentais sérias e comprometidas com o bem público. Saúde também é um bem público.

Quando é que São Paulo inovará sua gestão urbana e integrará seus diversos gabinetes e sub-prefeituras para criar um projeto urbano, de transporte e qualidade de vida? Precisamos aprender a integrar esforços e respeitar o espaço público.

Fonte: Revista Sustentabilidade